Operação em MT desmantela esquema milionário de lavagem e tráfico: 7 presos
Operação em MT prende 7 por lavagem e tráfico de drogas

Era uma manhã como qualquer outra em Cuiabá — até que as sirenes começaram a ecoar pelos bairros nobres da capital. De repente, o que parecia ser mais um dia comum virou um verdadeiro filme de ação, com direito a helicópteros e agentes armados até os dentes.

A operação, batizada ironicamente de "Limpa Tudo" pelos policiais, resultou na prisão de sete figurões suspeitos de misturar drogas com muito, mas muito dinheiro sujo. Segundo fontes próximas ao caso, esses caras não eram amadores: montaram um esquema tão bem estruturado que até daria aula em MBA de criminosos.

O que a polícia descobriu

Detalhes que vazaram:

  • Contas fantasmas em paraísos fiscais — porque é claro que não iam deixar o dinheiro na poupança
  • Empresas de fachada que "lavavam" mais roupa que lavanderia 24 horas
  • Um esquema de transporte de drogas que usava até caminhões de produtos legais como camuflagem

"Quando vimos os números, quase caímos para trás", confessou um delegado que pediu para não ser identificado. "Estamos falando de valores que fariam até político corrupto corar."

Quem são os presos?

O grupo, segundo as investigações, incluía desde o "cérebro" financeiro — um ex-contador com histórico de trambicagens — até "entregadores" que achavam que estavam apenas fazendo bicos. Todos agora respondem por associação ao tráfico e lavagem de dinheiro, crimes que podem render até 20 anos de cadeia.

Curiosamente, um dos detidos tentou argumentar que era "apenas um investidor" — como se houvesse fundos de investimento em cocaína. A polícia, claro, não comprou a história.

Como o esquema funcionava

O modus operandi era quase "inovador" em sua audácia:

  1. As drogas chegavam de fronteiras internacionais
  2. Eram distribuídas por rotas estratégicas em MT
  3. O dinheiro era "esquentado" através de negócios legítimos
  4. Parte do lucro era enviado ao exterior via transferências suspeitas

"Eles tinham planilhas mais detalhadas que muitas empresas de verdade", brincou um agente, sem perder a seriedade do assunto.

Agora, os investigadores trabalham para desvendar toda a rede — e prometem que mais nomes podem surgir. Afinal, como diz o ditado: "um peixe grande sempre puxa outros peixinhos"... mesmo que esses "peixinhos" sejam tubarões do crime organizado.