A operação policial que investiga o jogo do bicho no Rio de Janeiro teve um novo desdobramento nesta semana, com buscas realizadas em Florianópolis, Santa Catarina. A ação faz parte de uma investigação mais ampla sobre o esquema de apostas ilegais e sua conexão com o crime organizado.
De acordo com fontes da investigação, as buscas em Florianópolis estão relacionadas a suspeitos que teriam ligações com os líderes do esquema no Rio de Janeiro. A polícia acredita que o grupo utilizava a capital catarinense como um dos pontos de operação para lavagem de dinheiro e expansão das atividades ilegais.
Como a operação se desenrolou
As investigações começaram após denúncias de que o jogo do bicho estaria sendo usado para financiar outras atividades criminosas, incluindo tráfico de drogas e milícias. A polícia já identificou várias pessoas envolvidas, incluindo figuras conhecidas no submundo do crime.
As buscas em Florianópolis foram autorizadas pela Justiça e contaram com o apoio de equipes especializadas. Durante a ação, foram apreendidos documentos, celulares e valores em espécie que podem ajudar a desvendar a extensão do esquema.
Impactos no crime organizado
Especialistas acreditam que a operação pode causar um grande impacto na estrutura financeira do crime organizado no país. O jogo do bicho, apesar de ilegal, movimenta milhões de reais por ano e serve como uma das principais fontes de renda para facções criminosas.
"Essa operação é mais um golpe em uma rede que tenta se manter oculta, mas que tem ramificações em vários estados", afirmou um delegado envolvido nas investigações.
Enquanto isso, os investigados poderão responder por crimes como associação criminosa, lavagem de dinheiro e exploração de jogos de azar. O caso segue em segredo de Justiça, e novas ações não estão descartadas.
