Operação contra tortura, extorsão e roubo é deflagrada em RO e MT: veja detalhes
Operação contra crimes de tortura e extorsão em RO e MT

Numa ação que promete abalar as estruturas do crime organizado na região, o Ministério Público de Rondônia (MP-RO) botou o pé no acelerador e deflagrou uma operação de tirar o fôlego. O alvo? Uma quadrilha especializada em tortura, extorsão e roubo que agia entre Rondônia e Mato Grosso.

Segundo fontes próximas ao caso, os investigadores passaram meses colhendo provas antes de dar o bote. "Não foi nada fácil", admite um dos envolvidos, que prefere não se identificar. "Essa galera age com uma crueldade que chega a dar calafrios."

Como a operação rolou

Logo cedo, antes do sol raiar, as equipes já estavam posicionadas. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em vários endereços - alguns em bairros nobres, outros na periferia. A surpresa foi total.

  • Mais de 20 policiais envolvidos
  • 7 mandados expedidos
  • Armas e documentos apreendidos

O que mais chocou os investigadores foi o nível de organização do grupo. "Tinha até um esquema de inteligência", revela um delegado. "Monitoravam as vítimas dias antes dos crimes."

O modus operandi

Parece roteiro de filme, mas é pura realidade: os criminosos escolhiam alvos específicos, geralmente empresários ou pessoas com boa condição financeira. A abordagem? Brutal. Algumas vítimas ficaram semanas sob ameaça antes de conseguirem ajuda.

"Eles não tinham dó", comenta um promotor, visivelmente abalado. "Usavam métodos que lembravam a ditadura - choques, sufocamento, essas coisas nojentas."

E o pior: parte do dinheiro extorquido era lavado através de negócios aparentemente legais. Um verdadeiro esquema que misturava violência com sofisticação financeira.

Próximos passos

Enquanto os presos começam a ser interrogados, o MP já adianta que isso é só o começo. "Tem muita gente grande por trás", avisa um dos responsáveis pela operação. "Vamos desmontar essa rede peça por peça."

Para as vítimas, a notícia trouxe um misto de alívio e apreensão. "Agora é torcer para que a Justiça seja rápida", diz uma delas, que ainda teme represálias.