Uma mulher conhecida pelo apelido de Porcelana foi condenada a 8 anos de prisão por tráfico internacional de drogas em Roraima. A sentença, divulgada nesta semana, revela os vínculos da condenada com o Comando Vermelho (CV) no estado do Amazonas.
De acordo com as investigações, Porcelana mantinha um relacionamento amoroso com um dos chefes da facção no Amazonas, o que facilitava sua atuação no esquema criminoso entre os dois estados.
Operação que levou à prisão
A prisão ocorreu em 2022, durante uma operação da Polícia Civil em Boa Vista. Os policiais encontraram com a acusada:
- 10 tabletes de cocaína de alta pureza
- Droga avaliada em aproximadamente R$ 500 mil
- Material de embalagem para o transporte
As evidências coletadas demonstraram que Porcelana atuava na logística de distribuição da droga que entrava em Roraima com destino a outras regiões do país.
Conexão com o Comando Vermelho
As investigações revelaram que a estrutura criminosa contava com a proteção de facções do Amazonas, especialmente do Comando Vermelho. A conexão amorosa de Porcelana com um dos líderes da organização garantia o suprimento regular da droga e a segurança das operações.
"Ela utilizava o relacionamento para ter acesso direto à fonte do entorpecente e para garantir proteção nas operações de transporte", explicou uma fonte envolvida no caso.
Impacto na segurança pública
Este caso evidencia a atuação interestadual das facções criminosas na região Norte do Brasil. A condenação de Porcelana representa um golpe na estrutura logística do tráfico entre Amazonas e Roraima, mas especialistas alertam para a capacidade de rápida reorganização dessas organizações.
A sentença de 8 anos de prisão em regime inicialmente fechado foi aplicada pela 1ª Vara Criminal de Boa Vista, marcando mais um capítulo no combate ao tráfico de drogas na fronteira norte do país.