Marcola e ex-diretor de presídio: PCC vê relação como 'tapa na cara' do crime organizado
Marcola e ex-diretor de presídio: PCC vê como "tapa na cara"

Não é todo dia que o mundo do crime organizado se revolta com algo que acontece dentro de suas próprias fileiras. Mas quando Marcola, um dos nomes mais temidos do Primeiro Comando da Capital (PCC), decidiu se aproximar de um ex-diretor de presídio em São Paulo, a reação foi tão intensa que até os mais experientes ficaram de queixo caído.

"Isso foi um tapa na cara de todo mundo que segue as regras", disparou um membro antigo da facção, em tom de quem não acredita no que vê. O clima? Tensão pura, como se alguém tivesse pisado em um vespeiro sem querer.

O que diabos está acontecendo?

Parece roteiro de filme, mas é a mais pura realidade. O ex-diretor — cujo nome a gente omite por questões óbvias — teria criado laços com Marcola durante seu tempo à frente de um dos presídios mais problemáticos do estado. E não, não foi só uma relação profissional.

Detalhes escorrem pelas brechas do sistema:

  • Encontros discretos que duraram mais do que o necessário
  • Registros de conversas que desapareceram misteriosamente
  • Um clima de "cada um por si" entre os agentes penitenciários

"Quando você pensa que já viu de tudo, eis que surge uma situação dessas", comenta um investigador que prefere não se identificar. Ele tem razão: a linha entre o certo e o errado nunca pareceu tão borrada.

O PCC não engoliu a história

Dentro da facção, a indignação é palpável. Alguns membros chegaram a questionar abertamente as intenções de Marcola — algo impensável há alguns anos. "Isso mina nossa credibilidade", reclama um deles, em voz baixa.

E não é pra menos. O PCC sempre se vendeu como uma organização com códigos rígidos, onde traição e aproximação com o "inimigo" não são toleradas. Agora, o discurso parece ter perdido a força.

Enquanto isso, nas ruas, o assunto rende:

  1. Como isso afetará a hierarquia do crime?
  2. Até onde vai a influência de Marcola?
  3. Quem mais está envolvido nessa teia?

Perguntas que, por enquanto, ficam sem resposta. Mas uma coisa é certa: o jogo dentro e fora dos presídios nunca mais será o mesmo.