
O Rio de Janeiro está no centro de um escândalo que mistura poder público e crime organizado — e a coisa tá feia, viu? Documentos e interceptações telefônicas obtidos pela VEJA revelam uma teia de relações no mínimo esquisitas entre a Prefeitura de Queimados, na Baixada Fluminense, e ninguém menos que Marcinho VP, um dos líderes do Comando Vermelho.
O que diabos está acontecendo?
Parece filme de máfia, mas é a pura realidade: segundo as investigações, empresários ligados ao tráfico teriam recebido contratos públicos suculentos. E não foi pouco não — estamos falando de milhões de reais em obras e serviços.
Detalhe que dá arrepios: alguns desses negócios foram firmados durante a gestão do ex-prefeito Carlos Vilela (MDB), que hoje ocupa cargo no governo estadual. Coincidência? Difícil acreditar nisso.
As peças do quebra-cabeça
- Empresas fantasma recebendo dinheiro público
- Ligações telefônicas entre gestores e pessoas ligadas ao CV
- Obras superfaturadas em áreas dominadas pela facção
Não é de hoje que se fala na infiltração do crime nas estruturas do poder, mas dessa vez as provas parecem mais concretas. Um dos empresários investigados, por exemplo, teria feito transferências bancárias diretas para contas de membros da organização criminosa.
E o povo? Bem, o povo que se dane...
Enquanto isso, a população de Queimados continua sofrendo com serviços públicos precários. As escolas caem aos pedaços, os postos de saúde não têm medicamentos, e o dinheiro some como mágica. Alguém aí lembra do conceito de "interesse público"?
O atual prefeito, Martino Ribeiro (PL), diz que está "apurando os fatos". Mas convenhamos: quando um político fala isso, geralmente significa que tá tentando ganhar tempo até o caso esfriar.
O que esperar agora?
Com a Polícia Federal e o Ministério Público em cima do caso, pode ser que finalmente alguma cabeça role. Mas nesse país, onde a impunidade é quase uma instituição, ninguém deve segurar a respiração esperando justiça.
Uma coisa é certa: enquanto o poder público e o crime organizado continuarem nessa dança perigosa, quem paga a conta somos sempre nós, meros mortais tentando sobreviver no meio desse circo.