Lavagem de dinheiro no Ceará: empresas de eventos e automóveis envolvidas em esquema com traficantes
Lavagem de dinheiro no Ceará envolve empresas de eventos e carros

Parece que os traficantes do Ceará estavam pensando grande — muito grande mesmo. Uma investigação recente revelou um esquema de lavagem de dinheiro tão elaborado que daria um roteiro de filme. E o pior? Funcionou por anos.

Pelo amor de Deus, quem diria que empresas aparentemente legítimas — algumas até bem conhecidas no ramo de eventos e automóveis — estavam servindo de fachada para o crime organizado? A Polícia Civil do Ceará desvendou o esquema, que movimentava milhões.

O modus operandi

Era simples, genial e completamente ilegal:

  • Dinheiro sujo do tráfico entrava como "investimento" nas empresas
  • Contratos fictícios de construção e eventos eram criados
  • Veículos de luxo eram comprados e revendidos
  • Prestações de serviço inexistentes eram faturadas

Resultado? O dinheiro saía limpinho, com cara de ganho legítimo. Até parece piada, mas é sério demais.

Quem estava por trás?

Segundo as investigações — e aqui a coisa fica pesada —, o esquema beneficiava principalmente duas facções rivais que operam no estado. Sim, rivais trabalhando juntas quando o assunto é lavar dinheiro. Ironia ou pragmatismo criminoso?

Detalhe curioso: algumas dessas empresas sequer tinham sede física. Existiam apenas no papel e nos extratos bancários. Outras até tinham CNPJ ativo, funcionários registrados e tudo mais — a fachada perfeita.

As consequências

Agora vem a parte boa (ou ruim, dependendo de que lado você está):

  1. 12 pessoas já foram presas
  2. R$ 15 milhões em bens bloqueados
  3. 20 empresas envolvidas
  4. Operação ainda em andamento

E olha que isso é só o começo. Os investigadores acreditam que a rede é muito maior. "Estamos descascando uma cebola", disse um delegado que preferiu não se identificar. E pelas lágrimas nos olhos, deve ser uma cebola bem grande.

O que mais assusta? A criatividade dos criminosos. Enquanto o cidadão comum se vira nos 30 para declarar o IR direito, eles montam esquemas dignos de filme de Hollywood. Só que, nesse caso, o final feliz (esperamos) será para as autoridades.