Justiça Federal mantém prisão de Daniel Vorcaro por fraudes no Banco Master
Justiça mantém prisão de Daniel Vorcaro

A Justiça Federal rejeitou nesta quinta-feira o pedido de liberdade de Daniel Vorcaro, banqueiro investigado por supostas fraudes contra o sistema financeiro nacional durante a operação de venda do Banco Master para o Banco de Brasília (BRB). A decisão mantém o executivo preso desde a noite de segunda-feira.

Fundamentação da decisão judicial

A desembargadora federal Solange Salgado da Silva, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, foi a responsável pela decisão que negou o habeas corpus. Em sua fundamentação, a magistrada destacou que o decreto prisional está baseado em dados concretos retirados dos autos do processo.

"O paciente é apontado como um dos líderes da suposta organização criminosa voltada à prática de múltiplos crimes contra o sistema financeiro nacional", afirmou a desembargadora em trecho da decisão. Ela ainda ressaltou a necessidade da medida para garantia da ordem pública e da ordem econômica.

Circunstâncias da prisão

Daniel Vorcaro foi localizado e preso na noite de segunda-feira por investigadores da Polícia Federal no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Segundo as informações do caso, o banqueiro tentava deixar o país quando foi interceptado pelas autoridades.

A operação que resultou na prisão do executivo investiga fraudes no sistema financeiro relacionadas especificamente à venda do Banco Master para o BRB. As investigações apontam para a existência de uma organização criminosa atuando em esquemas complexos contra instituições financeiras nacionais.

Próximos passos do caso

A defesa de Daniel Vorcaro ainda aguarda a análise de outro habeas corpus pelo TRF1. Os advogados do banqueiro continuam buscando alternativas jurídicas para reverter a situação de prisão de seu cliente.

O caso segue sob sigilo judicial, mas fontes próximas ao processo confirmaram ao Radar que a decisão desta quinta-feira foi unânime em manter a prisão preventiva, considerando a gravidade das acusações e o risco de fuga do investigado.