Justiça desmonta esquema criminoso que levava celulares para presídio em Rondônia
Justiça condena grupo por tráfico em presídio de RO

Um elaborado esquema criminoso que atuava no interior do sistema prisional de Rondônia foi desmontado pela Justiça. A operação resultou na condenação de um grupo responsável por coordenar o tráfico de drogas e facilitar a entrada ilegal de celulares no Presídio Edvan Mariano Rosendo, localizado em Ariquemes.

Condenações exemplares

Os investigados foram condenados a penas que variam entre 5 e 11 anos de prisão, além do pagamento de multas. As sentenças foram proferidas pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Ariquemes, marcando um importante capítulo no combate ao crime organizado na região.

Como funcionava o esquema

O modus operandi do grupo era sofisticado e envolvia múltiplas etapas:

  • Coordenação externa: Os condenados atuavam fora do presídio, gerenciando as operações criminosas
  • Entrada de celulares: Os aparelhos eram introduzidos ilegalmente na unidade prisional
  • Comunicação com detentos: Os celulares permitiam que presos mantivessem contato com o mundo exterior
  • Tráfico de drogas: O grupo também era responsável pela distribuição de entorpecentes dentro do sistema carcerário

Impacto no sistema prisional

A entrada de celulares em presídios representa uma das maiores preocupações das autoridades. Esses aparelhos permitem que detentos continuem coordenando atividades criminosas mesmo estando atrás das grades, incluindo:

  1. Ordenação de crimes externos
  2. Intimidação de testemunhas
  3. Facilitação de fugas
  4. Expansão de facções criminosas

"A condenação deste grupo é um golpe significativo no crime organizado que tenta se infiltrar em nossas unidades prisionais", destacou fonte ligada ao caso.

Operação de inteligência

O desmonte do esquema foi possível graças a uma operação conjunta de inteligência que envolveu monitoramento de comunicações e acompanhamento das movimentações dos investigados. As provas colhidas ao longo da investigação foram determinantes para as condenações.

O caso serve como alerta sobre os desafios enfrentados pelo sistema prisional brasileiro e a necessidade constante de aperfeiçoamento das medidas de segurança para combater a ação do crime organizado dentro das penitenciárias.