
Era pra ser só mais uma foto no feed, dessas que a galera posta sem pensar muito. Mas um gesto aparentemente inocente — um sinal de mão que poderia ser qualquer coisa — selou o destino de um jovem em Mato Grosso. Detalhe macabro: os executores vestiam fardas que não eram deles.
Segundo relatos de vizinhos, tudo aconteceu rápido demais. Dois caras chegaram num carro escuro, bateram na porta como quem tem autoridade, e quando o rapaz atendeu... Bem, você já sabe como essas histórias terminam. A diferença é que dessa vez os "policiais" eram tão falsos quanto nota de três reais.
O post que virou sentença
Nas redes sociais, o tal sinal de mão — que especialistas em segurança dizem ser usado por certos grupos criminosos — viralizou entre os amigos do jovem. Brincadeira? Zoação? Ninguém imaginaria que aquilo ia virar bilhete premiado pra morte.
"Todo mundo faz esses gestos hoje em dia, ninguém leva a sério", comentou um amigo da vítima, que preferiu não se identificar. O problema é que alguém levou a sério. E como.
Modus operandi que assusta
Os falsos agentes agiram com uma frieza que dá arrepios:
- Chegaram no início da noite, horário em que todo mundo tá em casa
- Usaram tática de abordagem profissional — quem nunca viu um policial de verdade cair nesse conto?
- Sumiram como fantasmas depois do crime
O delegado responsável pelo caso (que também não quis se identificar) soltou a pérola: "Quando o crime vira espetáculo nas redes, a plateia às vezes inclui pessoas erradas". Profundo ou assustador? Você decide.
Enquanto isso, na vizinhança, o clima é de quem pisou em gelo fino. "A gente olha pra todo carro que passa agora", conta uma moradora enquanto arruma as guloseimas na vendinha da esquina. "Até pacote de biscoito na mão do entregador dá medo".