
A Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter a prisão da ex-mulher do traficante Antônio Bonfim Lopes, conhecido como Nem da Rocinha, mesmo após ela ter dado à luz recentemente. A decisão foi tomada nesta semana e reforça as acusações de envolvimento com o crime organizado.
A mulher, cuja identidade não foi divulgada, foi detida logo após o parto, em uma ação coordenada pela polícia. As autoridades alegam que ela continuava atuando como "ponte" entre o traficante, preso desde 2011, e a facção criminosa que atua na comunidade.
Entenda o caso
Segundo investigações, a ex-companheira de Nem seria responsável por gerenciar parte dos recursos financeiros do tráfico, além de intermediar comunicação com outros membros da organização. A defesa argumentou que a prisão preventiva seria desnecessária, especialmente considerando o nascimento recente do bebê, mas o pedido foi negado.
Repercussão
O caso reacendeu o debate sobre a atuação de familiares de líderes criminosos. Especialistas apontam que a decisão judicial reflete uma postura mais rígida contra o crime organizado no estado.
A polícia não descarta novas operações na Rocinha, uma das maiores favelas do Rio, onde o tráfico ainda mantém influência apesar das operações de segurança.