
Um esquema sofisticado de desvio de emendas parlamentares para o Primeiro Comando da Capital (PCC) foi desmontado por investigações recentes. O mecanismo, que operava há anos, canalizava recursos públicos destinados a projetos sociais e infraestrutura para financiar as atividades criminosas da facção.
Como funcionava o esquema
De acordo com apurações, o grupo utilizava laranjas e empresas de fachada para receber os recursos das emendas. Os valores eram repassados por parlamentares aliados, que indicavam organizações supostamente responsáveis pela execução de obras e serviços.
- Empresas fantasmas eram criadas para simular licitações
- Documentos falsos comprovavam serviços nunca realizados
- Parte do dinheiro era lavado por meio de negócios legítimos
O papel dos parlamentares
Investigadores identificaram que alguns políticos atuavam como facilitadores do esquema, indicando entidades beneficiárias sem verificar sua idoneidade. Em troca, recebiam apoio eleitoral e vantagens financeiras.
O destino final dos recursos
Os valores desviados eram utilizados para:
- Financiar atividades criminosas do PCC
- Manter a estrutura logística da facção
- Pagar advogados de integrantes presos
- Comprar armamentos e drogas
As investigações continuam em andamento, com expectativa de novas prisões e descobertas sobre a extensão da rede criminosa.