
Dois agentes do Pelotão de Guarda Costeira (PGC) foram condenados pela execução de um jovem de 24 anos, que foi encontrado amarrado e com marcas de tortura em uma praia de Florianópolis. O caso, que ocorreu em 2022, chocou a comunidade local e ganhou repercussão nacional.
Detalhes do crime
De acordo com as investigações, os acusados, identificados como Rafael Silva e Carlos Mendes, abordaram a vítima sob a alegação de que ele estaria envolvido com o tráfico de drogas. O jovem foi sequestrado, torturado e executado a tiros. Seu corpo foi encontrado amarrado a uma árvore na Praia do Campeche.
Condenação e repercussão
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina condenou os dois agentes a 25 anos de prisão cada, por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A defesa dos acusados alega que houve excesso na ação policial, mas a promotoria destacou a brutalidade do crime.
O caso reacendeu o debate sobre violência policial e abuso de autoridade no estado. Organizações de direitos humanos cobram maior fiscalização sobre as ações de forças de segurança.