O Senado Federal definiu nesta terça-feira o comando da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, com a eleição do senador Fabiano Contarato (PT-ES) para a presidência da investigação. A votação consolidou o nome do parlamentar com expressivos 46 votos a favor.
Trajetória que inspira confiança
Contarato chega à presidência da CPI com um histórico que inspira credibilidade para a função. Ex-delegado da Polícia Federal, o senador possui vasta experiência no combate ao crime organizado, conhecimento técnico que será fundamental para conduzir os trabalhos da comissão.
"Assumo este compromisso com a responsabilidade de quem já atuou na linha de frente do combate ao crime", declarou o novo presidente durante seu discurso de posse.
Composição da mesa diretora
Além de Contarato na presidência, a CPI elegeu outros membros para compor a mesa diretora:
- Vice-presidente: Senator Rogério Marinho (PL-RN)
- Relator: Senator Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
Objetivos e prioridades da investigação
A CPI do Crime Organizado tem como missão principal investigar a atuação e a expansão de facções criminosas em território nacional. Entre os focos da comissão estão:
- Mapeamento das rotas de tráfico de drogas e armas
- Investigação sobre lavagem de dinheiro do crime organizado
- Análise da infiltração em instituições públicas
- Proposição de medidas para fortalecer o combate
Contarato enfatizou que "a CPI não será palco de disputas políticas, mas sim um espaço técnico e sério de investigação", garantindo isenção e compromisso com a verdade.
Expectativas para os trabalhos
Com previsão de duração de 120 dias, prorrogáveis por igual período, a CPI promete movimentar o cenário político nacional. Especialistas em segurança pública acompanharão com atenção os desdobramentos das investigações, que podem resultar em importantes recomendações legislativas para o enfrentamento do crime organizado.