
O Caso Kalume, que chocou o Brasil ao expor um esquema de tráfico de órgãos no interior de São Paulo, registrou mais uma morte entre os envolvidos. Um dos médicos condenados pela participação na rede criminosa faleceu nesta semana, segundo informações confirmadas por fontes próximas ao caso.
O esquema, desmantelado em 2023, operava na região do Vale do Paraíba e envolvia a retirada ilegal de órgãos de pacientes vulneráveis, muitas vezes sem consentimento adequado. As vítimas eram principalmente moradores de baixa renda, coagidos ou enganados com falsas promessas de tratamento médico.
Condenações e repercussão
O médico falecido estava entre os 12 profissionais da saúde condenados pela Justiça. As penas variavam de 15 a 30 anos de prisão, mas alguns aguardavam julgamento de recursos em liberdade.
O caso levantou debates acalorados sobre:
- Falhas na fiscalização de transplantes
- Ética médica
- Vulnerabilidade de pacientes em situações críticas
Investigações continuam
Autoridades afirmam que as investigações sobre possíveis cúmplices e beneficiários do esquema continuam. "Não descansaremos enquanto houver dúvidas sobre a extensão desta rede criminosa", declarou um delegado responsável pelo caso.
A morte do médico, cuja identidade não foi divulgada oficialmente, ocorre menos de um ano após o falecimento de outro envolvido no mesmo esquema, levantando questionamentos sobre as circunstâncias.