Imagine começar sua quarta-feira com o barulho de rajadas de fuzil ecoando pela principal avenida da sua cidade. Foi exatamente isso que aconteceu em Osasco, na Grande São Paulo, por volta das 9h30 da manhã desta quarta-feira, 27 de agosto.
Testemunhas ainda impactadas relatam que pelo menos quatro criminosos - todos armados com fuzis de alto calibre - travaram um verdadeiro tiroteio contra um carro-forte que transitava pela movimentada Avenida dos Autonomistas, altura do número 3039. O que me faz pensar: até onde vai a ousadia do crime organizado?
Cena de Guerra no Centro de Osasco
Não foi um assalto comum, longe disso. Os bandidos usaram dois carros para interceptar o veículo blindado: um Hyundai HB20 prata e um Volkswagen Voyage preto. A estratégia? Brutalmente simples: disparar até imobilizar o alvo.
O que choca mesmo é a frieza. Em plena luz do dia, numa avenida que costuma estar cheia de pessoas... simplesmente não se importaram com quem mais poderia ser atingido. Felizmente - e milagrosamente - nenhum civil ficou ferido.
Fuga e Buscas Intensivas
Após o ataque, os criminosos fugiram tomando rumo ignorado. Mas deixaram pistas para trás: o Hyundai HB20 usado na ação foi abandonado na cena do crime.
A Polícia Militar não perdeu tempo - acionou o helicóptero Águia e as equipes de terra estão varrendo a região num cerco que parece saído de filme policial. Até agora? Nenhuma prisão foi confirmada, mas o trabalho de inteligência está a todo vapor.
Ah, e detalhe importante: a empresa responsável pelo carro-forte ainda não se manifestou publicamente sobre o ocorrido. Será que houve perda do carregamento? Isso ninguém sabe ao certo ainda.
O Sentimento de Insegurança
Quem mora ou trabalha em Osasco hoje acordou com uma realidade dura: a violência não dá trégua. Um comerciante da região, que preferiu não se identificar, me disse: "Parece que estamos vivendo em terra sem lei".
E não é exagero. Ver criminosos portando fuzis como se fossem brinquedos... isso deveria nos indignar muito mais do que parece indignar.
Enquanto as investigações correm, uma pergunta fica no ar: quando cenas como essas vão deixar de ser notícia comum em nosso cotidiano?
