
Era mais uma tarde comum na movimentada SP-425, mas o que se desenrolou na altura do quilômetro 562 transformaria completamente a rotina da região. Uma picape Fiat Strada, aparentemente comum como tantas outras nas estradas paulistas, escondia um segredo que faria qualquer agente da lei levantar as sobrancelhas.
Dois homens, seguindo tranquilamente pela rodovia, não imaginavam que seu dia estava prestes a tomar um rumo completamente diferente. Acontece que a Polícia Rodoviária, trabalhando com aquela intuição que só anos de estrada proporcionam, resolveu dar uma olhada mais atenta no veículo.
O que havia por trás das aparências
A surpresa foi daquelas que ficam na memória. Quando abriram a caçamba, não era material de construção ou produtos agrícolas que encontravam. Longe disso. Lá estavam, cuidadosamente embalados, nada menos que 702 quilos de maconha pronta para distribuição.
Parece até exagero, mas estamos falando de uma quantidade que daria para encher uma sala média. O valor de mercado? Algo em torno de R$ 700 mil – dinheiro que, obviamente, não vai parar nas mãos desses dois agora.
Quem eram os protagonistas dessa história
Os nomes já circulam nos autos do processo: Wellington Ferreira da Silva e Adriano Alves Pereira. Dois homens que, até essa tarde de terça-feira, pensavam que sua operação passaria despercebida pelas autoridades.
O mais curioso é que a carga estava toda embalada em tabletes de 1 kg cada. Metodicamente organizados, como se fosse uma carga comum de qualquer produto legalizado. Só que não era.
O desfecho que ninguém esperava
Os dois foram conduzidos até a delegacia de Adamantina, onde a papelada começou a ser preenchida. Agora, respondem por tráfico de drogas – e a quantidade apreendida não vai ajudar em nada na defesa deles.
A picape, é claro, também foi apreendida. Transformou-se de instrumento do crime em prova material, mais um veículo que vai engrossar as estatísticas de apreensões no estado.
O que me faz pensar: quantas outras operações como essa passam despercebidas por nossas estradas todos os dias? Essa, pelo menos, não escapou. E serviu como mais um alerta de que, mesmo nas estradas mais tranquilas do interior, a vigilância precisa ser constante.