
Era uma operação que parecia rotineira — até que os números começaram a aparecer. Quatro mil frascos. Sim, você leu certo. Uma quantidade absurda de cetamina, aquela substância que deveria estar em clínicas veterinárias, não nas ruas. A apreensão aconteceu entre Minas Gerais e Goiás, e deixou até os policiais mais experientes de queixo caído.
Pra quem não sabe (e muitos não sabem), a cetamina é um anestésico poderoso, daqueles que deixam cavalos — sim, cavalos! — completamente dopados durante cirurgias. Mas nos últimos anos, virou moda entre quem busca "viagens" alucinógenas. E o pior? Muita gente nem faz ideia dos riscos.
Como a operação aconteceu
Segundo fontes próximas ao caso, tudo começou com uma denúncia anônima. Alguém — talvez um vizinho desconfiado, talvez um entregador que estranhou a movimentação — resolveu ligar. E que sorte! Os policiais chegaram num galpão em Contagem (MG) e encontraram parte dos frascos. O resto? Espalhado por Goiânia, escondido em lugares que você nem imagina.
- Local 1: Um depósito de materiais de construção — quem diria, né?
- Local 2: Dentro de caminhões que faziam transporte de grãos — ironia pura
- Local 3: Até em uma loja de produtos naturais! (a gente não inventa)
Os caras estavam ficando criativos, mas não o suficiente pra enganar a polícia. E olha que os agentes tiveram trabalho: alguns frascos estavam camuflados como remédios comuns, outros escondidos em embalagens de alimentos. Parece roteiro de filme, mas é a realidade.
E agora?
Bom, a cetamina apreendida seria suficiente pra abastecer meio mundo das baladas — ou pior, das bocas de fumo. Calcula-se que o valor de mercado passaria dos R$ 2 milhões, mas é difícil precisar. No mercado ilegal, esses preços variam mais que ação na bolsa.
Dois suspeitos já foram detidos, mas as investigações continuam. E tem mais: segundo um delegado que preferiu não se identificar, essa apreensão é só a "ponta do iceberg". Parece que tem uma rede bem maior por trás disso tudo. Fiquem de olho — prometo atualizar quando tiver mais novidades.
PS: Se você acha que "só porque é veterinário não faz mal", pense duas vezes. Essa droga já mandou muita gente pro hospital — quando não pro cemitério.