Advogado é assassinado com tiros à queima-roupa em São Paulo
O advogado Luis Francisco Caselli, de 61 anos, foi vítima de um assassinato brutal na noite de segunda-feira (24) no bairro Vila Formosa, Zona Leste da capital paulista. O crime, registrado por câmeras de segurança, mostra características de uma execução planejada segundo investigações da Polícia Civil.
Detalhes do crime chocam investigadores
As imagens de segurança capturam o momento em que dois homens em uma motocicleta se aproximam do veículo de Caselli. O passageiro da moto saca uma arma e efetua pelo menos três disparos à queima-roupa contra o advogado, que chegava em casa após o período noturno.
Um detalhe que chamou atenção dos investigadores foi a ação do atirador após os disparos. O criminoso foi até a parte traseira do carro e pareceu procurar algum objeto específico. De acordo com fontes policiais, a suspeita é que ele tentava retirar um rastreador instalado no veículo da vítima.
Histórico da vítima e investigações em andamento
Luis Francisco Caselli era conhecido no meio jurídico como lobista de empresas junto ao poder público e possuía passagens policiais pelo crime de estelionato. Seu nome também aparece conectado a pedidos de habeas corpus relacionados a diversos crimes, incluindo:
- Extorsão
- Crimes contra o patrimônio
- Corrupção passiva
- Crimes praticados por funcionários públicos
- Concussão
Os processos judiciais datam de 2017 e tramitam na 9ª Vara Federal de Campinas, no interior paulista.
Sequência fatal e desfecho trágico
Após receber os tiros, o carro de Caselli se movimentou por alguns metros e colidiu com outro veículo antes de parar completamente. Os criminosos fugiram do local imediatamente após a colisão, sem conseguir recuperar o equipamento de rastreamento.
A vítima foi socorrida por equipes de emergência e levada ao Hospital do Tatuapé, mas não resistiu aos ferimentos causados pelos disparos. O rastreador do veículo foi recolhido pela perícia e será analisado na tentativa de identificar os autores do crime.
O caso está registrado como homicídio qualificado no 30º Distrito Policial do Tatuapé, que assume as investigações com a hipótese principal de que se trata de uma execução planejada com motivação ainda a ser determinada.