Não deu outra. A Polícia Civil de Minas Gerais acaba de desferir um golpe duríssimo no crime organizado que assombrava o Triângulo Mineiro. Onze pessoas — sim, onze — foram algemadas nesta quarta-feira (21) durante uma operação de grande porte que varreu Araguari e outras cidades da região.
Parece que a justiça finalmente decidiu agir com pulso firme. Os mandados de prisão temporária e de busca e apreensão foram executados ainda de madrugada, pegando os suspeitos completamente desprevenidos. A surpresa foi total.
O que a polícia encontrou?
Os agentes não brincaram em serviço. Além das prisões, a operação resultou na apreensão de:
- Quantidades substanciais de drogas — maconha, cocaína, crack — que não seriam vendidas
- Dinheiro em espécie, fruto do tráfico
- Armas de fogo e munições
- Veículos utilizados para o transporte ilícito
- Documentos e celulares que serão cruciais nas investigações
Os investigadores trabalhavam há meses nisso. Tudo começou com investigações minuciosas sobre a atuação de uma facção específica que dominava o tráfico na região. A organização — bem estruturada, diga-se — controlava pontos de venda e aterrorizava comunidades inteiras.
Além de Araguari
A operação não se limitou aos limites municipais. As ações se estenderam para outras localidades do Triângulo Mineiro, mostrando que a rede criminosa possuía tentáculos espalhados pela região. A polícia preferiu não divulgar todas as cidades envolvidas para não comprometer investigações futuras.
Os presos — todos com envolvimento comprovado na organização — agora enfrentam acusações de tráfico de drogas, associação para o tráfico, posse ilegal de arma de fogo e uma série de outros crimes. E olha, não vai ser fácil se livrar dessa.
O delegado responsável pela operação — que preferiu não se identificar — foi categórico: "Essa foi uma ação estratégica para desarticular completamente essa organização. A investigação continua e novas prisões não estão descartadas".
Para a população de Araguari, um suspiro de alívio. Resta torcer para que essa ação represente um ponto de virada na segurança pública da região. Porque convenhamos: ninguém merece viver sob o jugo do crime.
