
A coisa começou a desandar por volta das 8h da manhã dessa quinta-feira, num trecho da BA-093 que corta São Sebastião do Passé. A rotina pacata da região foi quebrada pelo que a Polícia Rodoviária Federal classificou como uma "ação de inteligência" - e olha, inteligência não faltou mesmo.
Os agentes pararam uma carreta que, nas aparências, era mais uma entre tantas que cruzam as estradas baianas. Mas o que encontraram dentro... bem, isso mudou completamente o rumo do dia.
Uma descoberta que surpreendeu até os mais experientes
Quando abriram o compartimento de carga, depararam-se com 44 tabletes de cocaína cuidadosamente escondidos. Calcula-se que eram aproximadamente 44 quilos da droga - uma quantidade que, convenhamos, não é coisa de amador.
O motorista, um homem de 47 anos cuja identidade ainda não foi revelada, foi detido na hora. Até aí, tudo dentro do esperado numa operação desse tipo. Mas então as coisas tomaram um rumo completamente inesperado.
O momento em que tudo mudou
Enquanto era transportado para a Delegacia da Polícia Federal em Salvador - o que deveria ser uma mera formalidade -, o suspeito começou a passar mal. Muito mal, na verdade.
Os policiais, percebendo a gravidade da situação, não perderam tempo. Desviaram imediatamente para o Hospital Municipal de São Sebastião do Passé. Mas, infelizmente, já era tarde demais.
Os médicos que o atenderam constataram o óbito ainda na unidade de saúde. E aqui vem a parte que mais chama atenção: segundo o boletim de ocorrência, não havia nenhum sinal de violência no corpo do homem.
As perguntas que ficam no ar
O que será que aconteceu, então? A Polícia Civil, que agora assumiu as investigações, tenta desvendar esse mistério. Eles já determinaram que o corpo seja submetido a exame necroscópico no Departamento de Polícia Técnica (DPT) - talvez a única maneira de descobrir a real causa da morte.
Enquanto isso, a cocaína apreendida foi encaminhada para perícia. Padrão de procedimento, claro, mas fundamental para entender melhor essa operação de tráfico que, de repente, terminou em tragédia.
O caso me faz pensar: quantas histórias como essa se desenrolam todos os dias pelas estradas do Brasil, longe dos holofotes? Essa, pelo menos, veio à tona - mas terminou de forma que ninguém, nem mesmo os policiais experientes que conduziram a operação, poderia ter previsto.
Resta agora aguardar os resultados dos exames e torcer para que as investigações esclareçam o que realmente levou à morte desse homem. Porque, convenhamos, morrer durante uma custódia policial sempre deixa mais perguntas do que respostas.