Servidor da Justiça de SP é Preso no Maranhão com Arma e Dinheiro em Operação de Rotina na BR-230
Servidor da Justiça de SP preso com arma e dinheiro no MA

Era pra ser mais uma tarde comum na movimentada BR-230, no trecho maranhense do município de Santa Inês. Mas o que começou como uma fiscalização de rotina da Polícia Rodoviária Federal se transformou numa daquelas cenas que faz qualquer um coçar a cabeça. Um funcionário do Tribunal de Justiça de São Paulo, justamente ele, foi detido transportando uma verdadeira mini-arsenal e uma quantia em dinheiro que deixou os agentes de queixo caído.

O tal servidor judicial, identificado como Carlos Henrique Ferreira, de 38 anos, seguia num veículo quando foi abordado. A princípio, tudo normal. Até que os policiais notaram algo estranho — aquele nervosismo que vai além do comum, sabe? Quando revistaram o carro, a surpresa: uma pistola calibre .380, duas munições intactas e a impressionante quantia de R$ 18.620 em espécie, meticulosamente organizada dentro da bolsa do motorista.

Documentos que não convencem

O homem até tentou se explicar. Apresentou um porte funcional da arma, emitido pela Polícia Civil de São Paulo. Só que tinha um probleminha: o documento autorizava o transporte apenas dentro do estado paulista. Estávamos a mais de 2.500 km de distância, no coração do Maranhão. A justificativa para o dinheiro? Disse que era para comprar uma moto. Uma moto com quase R$ 19 mil em notas? Hmm...

O que mais chama atenção nesse caso — e aqui vou ser sincero — é o contraste entre a função pública e a situação encontrada. Um servidor da Justiça, pessoa que deveria zelar pela lei, flagrado numa circunstância no mínimo peculiar. A PRF não perdeu tempo: além de apreender tudo, o encaminhou direto para a delegacia, onde foi autuado por porte ilegal de arma de fogo.

Perguntas que ficam no ar

O que levava um funcionário do Judiciário paulista a cruzar meio país com tanto dinheiro e uma arma? Seria mesmo uma compra de veículo ou haveria algo mais por trás? Essas questões agora estão nas mãos da Justiça maranhense, que vai tentar desvendar esse quebra-cabeça.

Enquanto isso, o caso serve como alerta. Mostra como até aqueles que trabalham no sistema judiciário podem, vez ou outra, se envolver em situações que beiram o absurdo. A operação parecia simples, mas revelou uma teia de circunstâncias que deixou até os policiais experientes surpresos. E olha que eles já viram de tudo por essas estradas...