Segundo Adolescente é Detido no Ceará: Novas Revelações sobre o Caso do Professor Lançado do Penhasco
Segundo adolescente preso por morte de professor no Ceará

O que leva jovens a cometerem algo tão brutal? Essa pergunta ecoa pelos corredores da delegacia em Caucaia, onde mais um adolescente, de apenas 16 anos, foi apreendido. A polícia crava: ele tem ligação direta com a morte daquele professor que todos chamavam de Chaguinhas.

Francisco das Chagas Silva, 58 anos — uma vida dedicada à educação — foi encontrado sem vida no pé de um penhasco na Praia do Pacheco. A cena era dantesca. E o pior: tudo indica que ele foi levado até lá sob falsas promessas, sem imaginar o destino cruel que o aguardava.

Os detalhes que arrepiam

Segundo as investigações — e aqui a coisa fica ainda mais sombria — o crime teria sido cometido na madrugada do último dia 5. Os adolescentes, incluindo esse segundo agora detido, atraíram o professor com a promessa de comprar um aparelho celular. Uma armadilha covarde.

O que se seguiu foi puro horror. Após uma discussão que começou dentro do carro — sim, dentro do veículo — a situação escalou para a violência física. E então... bem, então veio o desfecho mais aterrador: Chaguins foi arrastado até a beira do penhasco e empurrado. Uma queda de aproximadamente vinte metros.

Parece filme de terror, mas é a pura realidade cearense.

O que a polícia descobriu

O primeiro adolescente, de 17 anos, já estava sob custódia desde a última sexta. Agora, com a prisão do segundo, o quebra-cabeça começa a se formar. E olha, as peças não são nada bonitas de se ver.

Os investigadores trabalham com a hipótese de que o motivo do crime foi... preparem-se... uma dívida de R$ 300. Sim, trezentos reais. O valor de uma vida humana para esses jovens.

O carro usado no crime — um Fiat Mobi de cor branca — foi localizado e apreendido. Dentro dele, manchas de sangue que contam uma história que nenhuma testemunha precisou narrar.

O que vem por aí

Agora os dois adolescentes respondem pelo ato infracional correspondente ao latrocínio — que mistura roubo com resultado morte. Eles estão na Unidade de Atendimento Socioeducativo, aguardando os próximos capítulos desse processo judicial que promete ser longo.

Enquanto isso, a comunidade escolar de Caucaia ainda tenta processar a perda. Francisco era daquelas figuras que marcam — sempre com um sorriso, sempre disposto a ajudar. Como explicar que alguém assim termine seus dias dessa maneira?

O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios de Caucaia. E sabe o que é mais perturbador? Os policiais não descartam a possibilidade de haver mais envolvidos. Essa teia pode ser maior do que imaginávamos.