
O sistema carcerário brasileiro é, convenhamos, uma caixa de surpresas — e nem sempre do tipo agradável. E foi justamente nesse ambiente hostil que um caso particularmente sombrio encontrou seu desfecho definitivo.
Lembra daquele roqueiro que fez certo sucesso nos anos 2000? Pois é, a carreira dele terminou de um jeito que ninguém — absolutamente ninguém — poderia imaginar.
Da fama ao crime: uma queda vertiginosa
O músico, que preferia manter certa discrição mesmo nos tempos de glória, viu sua vida virar de cabeça para baixo quando as acusações começaram a surgir. E não eram acusações quaisquer, não. Estamos falando de crimes que fazem qualquer pessoa sentir um calafrio na espinha.
Pedofilia. Duas vezes. O tipo de coisa que, cá entre nós, até o mais durão dos presidiários torce o nariz.
O julgamento foi aquela confusão que você já conhece: processos arrastados, recursos, idas e vindas judiciais. Até que, finalmente, a justiça — lenta, mas aparentemente certeira — chegou ao veredicto: 21 anos de cadeia. Uma sentença que, convenhamos, não era pouca coisa.
Um mês foi suficiente
Aqui é que a história fica ainda mais macabra. O cara mal tinha se acostumado com a rotina do presídio — se é que alguém realmente se acostuma com aquilo — quando o pior aconteceu.
Trinta dias. Apenas um mês desde que ele pisou naquela prisão de São Paulo. Tempo suficiente para que alguém — ou um grupo de alguéns — decidisse fazer justiça com as próprios manos.
O método? Facadas. Muitas facadas. O tipo de violência que deixa claro que não foi um acidente, nem uma briga casual. Foi execução, pura e simples.
O que leva a isso?
Você já parou para pensar como funciona a mente de quem comete um crime dentro da prisão? É quase como se as regras do mundo lá fora não valessem nada. Lá dentro, existe um código próprio — e infratores de certos tipos de crimes são, digamos, particularmente indesejados.
Pedofilia, então? Esquece. É como se fosse um atestado de óbito antecipado.
E o mais irônico de tudo: o sistema que deveria proteger — ou pelo menos manter vivos — aqueles que estão sob sua custódia, mostrou mais uma vez suas falhas gritantes. Como é que um preso consegue ser assassinado dessa forma, com tanta violência, dentro de uma instituição que supostamente deveria controlar tudo?
Um final previsível?
Quem acompanha o noticiário penitenciário sabe: certos crimes carregam uma sentença de morte não escrita. E pedofilia está no topo dessa lista sinistra.
Mas será que isso justifica? É complicado. De um lado, a barbárie dos crimes cometidos. De outro, a barbárie de uma justiça que não é justiça, é vingança.
O caso desse roqueiro serve como um daqueles alertas macabros — um lembrete de que o sistema tem falhas em cadeia, desde a prevenção até a execução das penas.
E no final, ficam as perguntas: Justiça foi feita? Ou simplesmente mais violência foi acrescentada a um ciclo que parece não ter fim?
Uma coisa é certa: a música parou. De um jeito triste, violento e, talvez, inevitável.