
O Tribunal de Justiça de São Paulo acabou de fechar um dos casos mais tristes que já vi nos últimos anos. Roberto Franceschetti, aquele nome que não sai dos noticiários desde 2022, finalmente recebeu sua sentença: 22 anos de cadeia. E olha que a história é mais complicada do que parece à primeira vista.
Tudo começou com o fim de um relacionamento - algo que acontece todos os dias, mas que neste caso terminou em tragédia. Cláudia Lobo, uma mulher que tinha toda a vida pela frente, foi vítima daquela violência que a gente sempre espera que não aconteça com ninguém conhecido.
Os detalhes que chocam
O crime aconteceu lá em fevereiro de 2022, num daqueles dias que começam normais e terminam em pesadelo. Franceschetti não aceitou o fim do namoro - e daí pra frente a coisa só piorou. Ele invadiu a casa da ex-companheira, sabe como é? Aquele desespero de quem não sabe lidar com a rejeição.
Mas o pior estava por vir. Durante a invasão, o homem cometeu um ato de extrema covardia: agrediu Cláudia com uma barra de ferro. Eu fico pensando - o que passa na cabeça de uma pessoa pra fazer uma coisa dessas? A violência foi tanta que a pobre mulher não resistiu.
A longa espera por justiça
O processo arrastou-se por mais de três anos - tempo suficiente pra família de Cláudia viver um luto eterno. A promotoria trabalhou com a tese de feminicídio qualificado, e os juízes concordaram plenamente.
E não é que o julgamento aconteceu justamente nesta sexta-feira, 11 de outubro de 2025? A Seção Criminal do Tribunal paulista foi categórica: 22 anos de reclusão inicialmente em regime fechado. Franceschetti vai ter bastante tempo pra refletir sobre seus atos.
O que me deixa mais revoltado nesses casos é que poderia ter sido evitado. Quantos relacionamentos terminam todos os dias sem que ninguém saia machucado? Mas tem gente que simplesmente não aceita um não como resposta.
Um alerta necessário
Esse caso serve como um daqueles alertas que a gente não gosta de dar, mas precisa. A violência contra a mulher não é brincadeira - e quando o ciúme e a posse entram em cena, o risco aumenta exponencialmente.
A família de Cláudia finalmente pode respirar um pouco mais aliviada, embora nada vá trazer de volta quem se foi. A Justiça foi feita, ainda que tardiamente. E São Paulo fica com mais essa mancha triste na sua história.
Resta torcer que casos como esse sirvam de exemplo - e que outras mulheres na mesma situação busquem ajuda antes que seja tarde demais. A vida é curta demais pra terminar assim.