
A tranquilidade da serra de Tianguá, no Ceará, foi brutalmente interrompida por uma descoberta macabra. O que começou como mais um dia de buscas por um professor desaparecido terminou com uma cena que deixou até os investigadores mais experientes de cabelos em pé.
Era quarta-feira, 8 de outubro, quando a notícia correu como rastro de pólvora pelas ruas da cidade: o corpo do educador havia sido encontrado. Mas não em qualquer lugar. Lá no alto, num penhasco de tirar o fôlego na localidade conhecida como Sítio Saco Bode.
Imagina só o trabalho dos bombeiros. Tiveram que se equilibrar naquela altura danada, enfrentando ventos que pareciam querer empurrar todo mundo ladeira abaixo. Uma operação de risco, daquelas que faz o coração ficar na boca.
O Suspeito Inesperado
Eis que surge uma reviravolta que ninguém - mas absolutamente ninguém - esperava. A Polícia Civil, trabalhando contra o relógio, acabou apreendendo um adolescente de apenas 17 anos. Sim, você leu certo: dezessete anos.
O garoto foi levado para a Delegacia Municipal de Tianguá, onde o clima ficou pesado, daqueles que dá até para cortar com faca. Ainda não se sabe ao certo qual era o relacionamento entre vítima e suspeito - se é que existia algum.
O que me deixa pensando: como uma história dessas vai parar num penhasco? O que teria acontecido naquele lugar isolado? São perguntas que agora ocupam a mente de toda uma comunidade.
Uma Cidade em Estado de Choque
Tianguá não é mais a mesma. Dá para sentir no ar aquela tensão silenciosa, aquele olhar desconfiado entre vizinhos. Afinal, estamos falando de um professor - figura que deveria ser respeitada, valorizada.
Os colegas de profissão estão arrasados, sem conseguir acreditar que algo tão horrível possa ter acontecido com um dos seus. A sala dos professores virou um velório improvisado, com todo mundo tentando entender o incompreensível.
E a família? Nem se fala. Receber uma notícia daquelas é como levar um soco no estômago que não para de doer.
O Que Vem Por Aí
A Polícia Civil, é claro, não vai sossegar enquanto não desvendar esse mistério sombrio. Os peritos trabalham como formiguinhas, coletando cada mínimo indício que possa levar à verdade.
O adolescente apreendido deve passar por interrogatório - e pode apostar que os investigadores vão fuçar cada cantinho dessa história. Motivação? Isso é o que todo mundo quer saber.
Enquanto isso, Tianguá tenta seguir em frente, mas com um peso na alma. Uma tragédia dessas deixa marcas, cicatrizes que não fecham tão cedo. A pergunta que fica ecoando pela serra: até quando?