
Era para ser uma segunda chance — aquela oportunidade de ouro que o sistema judiciário oferece para quem cometeu um delito menos grave. Mas alguns, parece, preferem cavar um buraco ainda mais fundo. Em Boa Vista, a capital de Roraima, a história se repetiu de forma lamentável.
Um homem — cuja identidade permanece sob sigilo — já cumpria uma daquelas penas alternativas, sabe? Serviços comunitários, algo que deveria ser uma forma de reparar o erro perante a sociedade. Só que ele resolveu dar um golpe no próprio sistema que tentava ajudá-lo.
O golpe das assinaturas fantasmas
Aqui é onde a coisa fica realmente absurda. O sujeito simplesmente decidiu que não iria comparecer aos trabalhos comunitários. Em vez disso, arquitetou um plano caseiro para falsificar o registro de presença. Assinaturas falsas, datas inventadas — o pacote completo da malandragem.
Mas espere — você realmente acha que ia dar certo? A Polícia Civil de Roraima não é boba não. Eles receberam a denúncia e foram atrás. O delegado responsável pelo caso, num daqueles momentos em que a lei mostra suas garras, conseguiu um mandado de prisão preventiva.
As consequências chegaram rápido
Na última terça-feira, o golpista foi localizado e preso em flagrante — digo, na sua própria casa, em Boa Vista. Agora, em vez de serviços comunitários, ele vai encarar a prisão preventiva. A ironia é tão grossa que dói.
O caso todo me faz pensar: por que algumas pessoas insistem em piorar sua situação? A pena alternativa era uma saída honrosa, uma forma de pagar pelo erro sem perder completamente a liberdade. Mas não — preferiu o caminho mais difícil.
Agora ele responde por falsificação de documento público — um crime bem mais sério do que a infração original. A Justiça, dessa vez, não vai dar outra chance tão cedo.
E tem uma lição aqui, né? O sistema pode até ter suas falhas — e tem muitas, convenhamos — mas tentar burlá-lo assim é como jogar gasolina no fogo. Só piora tudo.