Um homem de 47 anos foi preso em flagrante nesta sexta-feira (19) após ser flagrado transportando medicamentos para emagrecimento contrabandeados do Paraguai. A abordagem ocorreu no quilômetro 905 da BR-251, em Unaí, durante uma operação de rotina da Polícia Militar Rodoviária (PMRv) voltada ao combate de crimes de contrabando e descaminho.
Operação flagra carro alugado com produtos ilegais
Durante a fiscalização, os policiais realizaram uma busca no veículo, que era alugado. No interior do carro, foram encontrados diversos itens irregulares. A carga apreendida incluía aparelhos eletrônicos, perfumes e, principalmente, 52 frascos de dois tipos distintos de medicamentos para emagrecimento.
Conforme a PMRv, dois frascos eram de um remédio e os outros 50 de outro. O ponto crucial é que nenhum dos produtos possuía autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser comercializado em território brasileiro, caracterizando uma importação irregular.
Condutor alegou consumo próprio após compra no Paraguai
Em depoimento aos militares, o motorista afirmou que havia adquirido todos os produtos na cidade paraguaia de Ciudad del Este e que seriam para uso pessoal. No entanto, as mercadorias não estavam acompanhadas de documentação fiscal adequada.
A única comprovação de origem eram recibos de entrega emitidos por lojas. Especificamente sobre os remédios, o homem não apresentou qualquer documentação ou autorização que permitisse a importação legal dos fármacos, o que agravou a situação.
Procedimentos policiais e prisão
Diante do flagrante, os policiais entraram em contato com a delegacia da Receita Federal do Brasil em Uberlândia para obter orientações sobre os procedimentos corretos. Como não havia uma unidade da Polícia Federal nas proximidades, todo o material apreendido foi encaminhado à Polícia Civil para os devidos encaminhamentos.
O homem foi autuado e preso em flagrante pelos crimes de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos terapêuticos ou medicinais e por contrabando e descaminho. O veículo alugado, após o devido registro, foi liberado.
O caso reforça os alertas das autoridades sobre os riscos de consumir medicamentos de origem desconhecida ou sem registro sanitário. Produtos contrabandeados ou falsificados podem representar sérios riscos à saúde, pois sua composição, segurança e eficácia não são avaliadas pelos órgãos competentes.
