Era uma manhã como qualquer outra no bairro Uruará, em Santarém, mas algo diferente estava prestes a acontecer. A rotina pacata daquela região seria interrompida por uma ação que vinha sendo planejada há semanas nos bastidores da segurança pública.
A Polícia Civil, trabalhando silenciosamente como um relógio suíço, colocou em prática a Operação Tolerância Zero. E olha, o resultado não poderia ter sido diferente. Um homem, cuja identidade ainda não foi totalmente revelada, foi surpreendido com um arsenal de drogas que daria inveja a qualquer traficante de médio porte.
O que a polícia encontrou?
A lista é assustadora, para ser sincero. Os agentes apreenderam:
- 47 porções de cocaína, aquela que destrói famílias inteiras
- 49 porções de maconha, que muitos insistem em chamar de "inofensiva"
- 14 pedras de crack, a droga que transforma seres humanos em sombras
- R$ 295 em dinheiro vivo, provavelmente fruto desse comércio macabro
- Dois celulares, instrumentos essenciais para o negócio ilegal
- Uma balança de precisão - porque até no crime a exatidão importa
- E 25 sacos plásticos, para embalar a destruição em porções individuais
O valor total desse material apreendido? Algo em torno de R$ 10 mil. Parece pouco? Para quem está do outro lado, vendendo a própria alma por uma dose, é uma fortuna.
O que acontece agora?
O suspeito não teve muita escolha. Preso em flagrante, foi levado direto para a Delegacia de Plantão. Lá, as coisas seguem seu curso legal - autuação, interrogatório, e provavelmente a decretação da prisão preventiva. O sistema de justiça, quando funciona, não perdoa.
E sabe o que é mais interessante? Essa operação faz parte de uma estratégia maior. A Polícia Civil do Pará está mostrando que não está de brincadeira. Eles vêm realizando uma série de ações pelo interior do estado, e Santarém foi mais uma cidade a receber essa "limpeza".
O que me faz pensar: quantos outros estão por aí, nas sombras, achando que nunca serão pegos? A Operação Tolerância Zero parece estar mandando um recado claro - a paciência realmente acabou.
Enquanto isso, no Uruará, a vida volta ao normal. Mas com um dealer a menos nas ruas, talvez um pouco mais segura. Só talvez.
