
Numa tarde aparentemente comum em Guareí, o que parecia ser mais uma visita rotineira a um detento se transformou num verdadeiro pesadelo para uma mulher de 27 anos. A moça — cujo nome não foi divulgado — chegou tranquila no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Guareí, mas carregava um segredo bem escondido. Literalmente.
Ela mal podia imaginar que sua "visita inocente" terminaria com algemas nos pulsos. Acontece que os agentes penitenciários, com aquele faro que só quem trabalha no sistema prisional desenvolve, desconfiaram que havia algo errado. E não é que a intuição deles estava certíssima?
A descoberta que mudou tudo
Durante a revista — daquelas bem minuciosas, sabe? — encontraram nada menos que 30 porções individuais de cocaína. A droga estava estrategicamente... bem, digamos que em local íntimo. Cada envelope pesava aproximadamente 3 gramas, totalizando quase 90 gramas de pura ilegalidade.
Parece coisa de filme, mas é a pura realidade do nosso sistema prisional. A mulher confessou na hora: a encomenda era para um detento específico. Não vou citar nomes aqui, mas acreditem, ele já deve estar sentindo falta do "presente" que não chegou.
As consequências imediatas
O que aconteceu depois foi quase automático: prisão em flagrante por tráfico de drogas. A Polícia Militar foi acionada e levou a "visitante especial" direto para a delegacia. Agora ela responde pelo crime, e olha que as penas para tráfico não são nada leves.
O mais curioso — ou triste, dependendo do ponto de vista — é que essa não é a primeira vez que tentam passar drogas nesse mesmo presídio. Em maio, lembra? Outra mulher foi pega com 20 porções de maconha. Parece que a criatividade dos traficantes não tem limites.
O caso serve como um alerta: o sistema prisional brasileiro continua enfrentando batalhas diárias contra a entrada ilegal de drogas. E enquanto houver quem se arrisque assim, as revistas vão continuar rigorosas. Quem avisa, amigo é.