
O caso de Juliana Marins ganhou um novo capítulo após a divulgação do laudo do Instituto Médico Legal (IML). O documento aponta que o estado avançado de decomposição do corpo comprometeu parte das análises periciais, dificultando a investigação.
De acordo com os peritos, o tempo decorrido entre o desaparecimento e a localização do corpo foi determinante para o comprometimento de evidências. "O estado do cadáver limitou a capacidade de coletar amostras biológicas e realizar exames mais detalhados", explicou um dos especialistas envolvidos no caso.
Impacto nas investigações
O laudo destaca que, apesar das limitações, algumas informações cruciais puderam ser obtidas. Entre elas:
- Traços de substâncias químicas no tecido residual
- Marcas que sugerem violência física
- Indícios de local onde o corpo pode ter sido mantido inicialmente
As autoridades afirmam que continuarão trabalhando com os dados disponíveis para esclarecer as circunstâncias da morte. "Estamos cruzando essas informações com outros elementos da investigação", declarou o delegado responsável pelo caso.
Repercussão e próximos passos
O caso, que já havia gerado comoção pública, ganhou nova dimensão com a revelação das limitações técnicas. Familiares da vítima aguardam ansiosos por mais respostas enquanto a polícia segue todas as pistas possíveis.
Especialistas em criminalística explicam que situações como esta reforçam a importância da agilidade nas buscas por desaparecidos. "Cada hora é crucial para preservar evidências", alertou um perito consultado pela reportagem.