
O Tribunal de Justiça do Rio jogou um balde de água fria nos planos da defesa. Nesta segunda (12), os desembargadores bateram o martelo: a mãe acusada de matar o próprio filho de 8 meses vai continuar atrás das grades. E olha que o caso tem uns detalhes que dão arrepios.
Pra quem não tá ligado no rolo - a coisa aconteceu num apê humilde da Zona Norte. A polícia chegou lá depois de um vizinho desconfiar do silêncio estranho. Quando abriram o quarto, a cena era de cortar o coração: o bebê jazia sem vida, com marcas de violência pelo corpinho.
O que dizem as provas?
A perícia não deixou dúvidas - e aqui vem a parte mais pesada. Segundo os laudos, a criança sofreu múltiplas fraturas e hemorragia interna. "Parecia que tinham batido nela com um tijolo", comentou um investigador sob condição de anonimato.
A defesa tentou argumentar que a mulher, de 23 anos, tinha problemas psiquiátricos. Mas o Ministério Público rebateu com documentos mostrando que ela nunca buscou tratamento. "Isso não é loucura, é crueldade", disparou o promotor durante o julgamento.
Reação nas redes sociais
Nas comunidades virtuais, o caso virou pólvora. Enquanto uns defendem medidas mais duras ("cadê a pena de morte?"), outros questionam o sistema que falhou com a família. Uma assistente social que acompanhava o caso revelou à reportagem que a mãe já tinha histórico de agressões leves, mas nada que prenunciasse essa tragédia.
O que mais choca os especialistas? A frieza. Testemunhas contam que a mulher parecia "alheia" quando a polícia chegou. "Ela tava mais preocupada com a novela que passava na TV", relatou uma vizinha, ainda visivelmente abalada.
Enquanto isso, o pai da criança - que trabalhava como entregador quando o crime aconteceu - desapareceu do mapa. Parentes dizem que ele "não consegue nem falar no assunto".
Com a decisão de hoje, a acusada deve ficar na cadeia até o julgamento final. E aí, será que a justiça vai ser feita? Só o tempo - e os trâmites intermináveis do nosso sistema - vão dizer.