
O caso que deixou Belém em estado de choque volta à tona — e dessa vez, no banco dos réus. Dois homens, acusados de executar a tiros um segurança em plena luz do dia, terão seus destinos decididos por um júri popular. O crime, que completa dois anos, ainda ecoa nas ruas da capital paraense.
Segundo as investigações — que foram mais enroladas que fio de pipa —, a vítima, um profissional de segurança, foi abordada de forma "violenta e sem chance de defesa". Testemunhas afirmam que os acusados agiram com frieza digna de filme de máfia. Um deles até voltou para disparar o tiro de misericórdia, segundo o Ministério Público.
O que esperar do julgamento?
O júri popular, marcado para as próximas semanas, promete ser um daqueles casos que lotam o fórum. A defesa dos réus — que insiste em falar em "legítima defesa" — já começou a mover céus e terra. Será que cola? Difícil dizer, já que as provas materiais parecem contar outra história.
- Local do crime: Bairro industrial de Belém, área movimentada
- Arma utilizada: Pistola calibre .40, não registrada
- Motivação? Aparentemente, uma discussão banal que escalou rápido demais
E não é que a família da vítima ainda espera por justiça? "Dois anos é muito tempo para quem perdeu alguém assim", desabafou uma prima, que preferiu não se identificar. O clima na cidade tá tenso — e não é à toa.
E agora, José?
Se condenados, os acusados podem pegar até 30 anos. Mas sabemos como essas coisas funcionam no Brasil: o processo pode arrastar-se mais que fila de INSS. Enquanto isso, Belém segue tentando digerir mais esse capítulo de violência urbana — desses que não saem das estatísticas tão cedo.