
O irmão de uma mulher que se passava por médica foi indiciado pela polícia por participar de um esquema criminoso que emitia atestados médicos falsos em Manaus. A operação, que contou com a colaboração do Ministério Público, desmantelou o grupo que atuava na capital do Amazonas.
De acordo com as investigações, os criminosos cobravam valores entre R$ 200 e R$ 500 por cada documento forjado. Os atestados eram usados principalmente por pessoas que queriam justificar faltas no trabalho ou obter benefícios ilegais.
Como o esquema funcionava
O modus operandi do grupo era bem estruturado:
- A falsa médica assinava os atestados
- Seu irmão cuidava da divulgação e captação de clientes
- Outros envolvidos faziam a distribuição dos documentos
A polícia estima que centenas de atestados falsos tenham sido emitidos antes que o esquema fosse descoberto.
Consequências para os envolvidos
Além do indiciamento do irmão da falsa médica, outros três suspeitos foram presos durante a operação. Eles responderão por crimes de:
- Falsificação de documento público
- Formação de quadrilha
- Exercício ilegal da medicina
As penas para esses crimes podem chegar a 12 anos de prisão. As autoridades alertam que quem usou os atestados falsos também pode ser responsabilizado criminalmente.
Impacto na saúde pública
Especialistas destacam que esse tipo de fraude prejudica todo o sistema de saúde, pois:
- Distorce estatísticas médicas importantes
- Sobrecarrega os serviços de saúde
- Coloca em risco a credibilidade de documentos médicos
A polícia continua as investigações para identificar todos os envolvidos no esquema.