
Era uma terça-feira como qualquer outra na pequena cidade baiana quando o silêncio foi quebrado por gritos. O que se seguiu foi um daqueles crimes que deixam até os mais endurecidos de estômago em choque. Dois corpos, uma pastora evangélica e sua sobrinha, foram encontrados sem vida - e agora, quase um ano depois, a justiça finalmente deu seu veredito.
O Tribunal de Justiça da Bahia não teve dúvidas: 30 anos de prisão inicialmente (que na prática, sabemos como é, deve ficar pela metade) para o acusado. A sentença saiu ontem, mas o processo todo foi um daqueles casos que misturam drama familiar, religião e uma violência que parece saída de roteiro de filme B.
Os detalhes que arrepiaram até os investigadores
Segundo os autos do processo - que tive acesso através de fontes próximas ao caso - o crime teria motivação passionais. O sujeito, que não vou nomear aqui pra não dar ibope, era ex-marido da sobrinha da pastora. E como sempre acontece nesses casos, o "amor" virou ódio e o ódio virou tragédia.
O que mais chocou:
- As vítimas foram atacadas dentro da própria igreja
- A pastora tentou proteger a sobrinha e foi morta primeiro
- O assassino usou uma faca de cozinha - dessas comuns mesmo
Não vou entrar em detalhes gráficos, mas digamos que os peritos tiveram trabalho. E olha que na delegacia já estão acostumados com violência, mas esse caso em particular deixou até os mais experientes de cabelo em pé.
Reação da comunidade
A igreja onde aconteceu o crime ficou meses fechada. A congregação toda ficou traumatizada - quem é que não ficaria? Até hoje, quando passam na frente do local, muitos fazem o sinal da cruz. É daquelas histórias que viram lenda urbana na região.
E o pior? Isso aconteceu numa cidade pacata, daquelas onde todo mundo se conhece. Aquele tipo de lugar onde as portas ficam abertas até de noite. Ou ficavam, porque depois desse episódio, dizem que o povo começou a trancar tudo.
O advogado de defesa tentou alegar "emoção violenta" - sabe como é, aquele jargão jurídico pra tentar reduzir pena. Mas o juiz não comprou a história. "Não há emoção que justifique tamanha barbárie", disse na sentença. E olha que o magistrado não é nenhum "linha dura", pelo contrário.
Enquanto isso, na cadeia, o condenado está no regime disciplinar diferenciado. Traduzindo: isolado dos outros presos, porque até entre criminosos tem hierarquia, e matador de mulher não é bem visto nem lá.