
Uma funcionária de uma clínica em Manaus foi indiciada pela polícia por supostamente facilitar a emissão de atestados médicos fraudulentos para uma mulher que se passava por médica. O caso veio à tona após denúncias e uma investigação minuciosa das autoridades.
Segundo as investigações, a falsa profissional da saúde atuava há meses na região, oferecendo consultas e emitindo documentos sem qualquer qualificação. A funcionária da clínica, cuja identidade não foi revelada, teria fornecido acesso ao sistema e carimbos oficiais para viabilizar o esquema.
Como o esquema funcionava
O modus operandi envolvia:
- Emissão de atestados sem realização de consultas reais
- Uso indevido de carimbos e documentos da clínica
- Cobrança por serviços médicos não prestados
A delegada responsável pelo caso destacou que "essa prática coloca em risco a saúde pública e descredibiliza profissionais sérios".
Consequências legais
As envolvidas agora respondem por:
- Falsidade ideológica
- Exercício ilegal da medicina
- Formação de quadrilha
As penas podem chegar a 8 anos de prisão, dependendo da progressão da investigação e da descoberta de novos envolvidos.
Impacto na saúde pública
Especialistas alertam que casos como esse:
- Comprometem a confiança no sistema de saúde
- Podem colocar pacientes em risco
- Dificultam o trabalho de profissionais qualificados
A população deve sempre verificar a autenticidade dos documentos médicos e a qualificação dos profissionais antes de se consultar.