Fuga em Presídio Novo: Detentos Deixam Cela em Unidade Recém-Inaugurada no RS
Fuga em presídio novo de Porto Alegre horas após inauguração

Parece piada de mau gosto, mas é a mais pura realidade: uma unidade prisional que mal completou seu primeiro dia de funcionamento já registra uma fuga. Sim, você leu direito. A tão propagada modernidade do novo presídio em Porto Alegre mostrou suas primeiras rachaduras — literalmente.

Na madrugada de terça-feira, enquanto a cidade dormia, um grupo de detentos simplesmente... saiu. Não foi preciso explosivos, nem túneis elaborados. A fuga ocorreu de maneira quase banal, o que é ainda mais preocupante. As celas, que deveriam ser fortalezas inexpugnáveis, mostraram-se vulneráveis como castelo de areia.

O que realmente aconteceu?

Segundo informações que chegaram até nós, os presos conseguiram acessar áreas administrativas da cadeia. Como? Essa é a pergunta de um milhão de dólares que ninguém consegue responder direito. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) confirmou o incidente, mas os detalhes são tão escassos quanto vigilância naquela noite.

Pensa comigo: uma unidade que custou os olhos da cara aos cofres públicos, inaugurada com pompas e circunstâncias, não dura nem 24 horas sem um incidente grave. Isso não é apenas constrangedor — é assustador.

  • Timing perfeito: A fuga ocorreu na primeira noite de operação
  • Localização: Presídio Estadual de Porto Alegre (PEPA), na Avenida João Antônio Silveira
  • Investigação: Polícia Civil já abriu inquérito para apurar as responsabilidades
  • Danos: Estrutura da unidade sofreu avarias durante a fuga

E agora, José?

A SAP, é claro, emitiu um comunicado cheio de juridiquês técnico. Dizem que estão "apurando os fatos" e que "medidas estão sendo tomadas". Mas convenhamos — depois que o leite já derramou, de pouco adianta colocar o portão no estábulo.

O que me deixa realmente perplexo é a sequência de eventos: inaugura na segunda, fuga na terça. Parece roteiro de filme B, mas é a nossa segurança pública funcionando — ou melhor, deixando de funcionar.

Enquanto isso, a população fica se perguntando: quantos mais escaparam? Quem responde por essa lambança? E o mais importante — quando é que vamos aprender que segurança não se faz apenas com concreto e aço, mas com planejamento e competência?

O caso segue sob investigação, mas o estrago — tanto físico quanto na confiança da população — já está feito. Resta torcer para que essa seja a última vez que ouvimos falar em fugas nessa unidade. Mas, conhecendo nosso histórico, não apostaria minhas fichas nisso.