
A Polícia Civil de Ribeirão Preto concluiu nesta sexta-feira (23) a exumação do corpo da irmã do médico Rodrigo Garcia, principal suspeito de assassinar a esposa, Marcela Cintra, por envenenamento. O caso, que chocou a região, ganha novos contornos com a possível descoberta de evidências cruciais.
Segundo fontes próximas à investigação, a exumação foi realizada no Cemintério São João Batista, na zona norte da cidade, e contou com a presença de peritos do Instituto de Criminalística. O objetivo é verificar se há indícios de envenenamento também no corpo da irmã do acusado, que faleceu em circunstâncias ainda não esclarecidas.
Detalhes da investigação
O médico Rodrigo Garcia está preso desde abril, acusado de administrar substâncias tóxicas à esposa, que morreu após meses de agonia. A família da vítima sempre desconfiou da conduta do médico, que era o único a acompanhá-la durante o tratamento.
Com a exumação da irmã de Rodrigo, a polícia espera encontrar padrões similares aos de Marcela, o que fortaleceria a tese de homicídio doloso. "Estamos analisando todas as possibilidades, inclusive a de que ele possa ter agido da mesma forma com outras pessoas", declarou um delegado envolvido no caso.
Reação da família
Os familiares de Marcela acompanharam o procedimento e aguardam ansiosos pelos resultados. "Queremos justiça. Se ele fez isso com outras pessoas, precisa responder por todos os crimes", disse uma prima da vítima.
O caso segue sob sigilo, mas a polícia adiantou que os resultados dos exames devem sair em até 30 dias. Enquanto isso, Rodrigo Garcia permanece na cadeia, aguardando o desenrolar das investigações.