
O caso do ex-militar preso pela morte de dois corretores em Santa Catarina ganhou um novo capítulo. Segundo a defesa do acusado, ele não tinha conhecimento da retirada de um aparelho de gravação durante seu interrogatório, o que poderia influenciar no andamento do processo.
O crime, que chocou a região, ocorreu após uma suposta discussão envolvendo negócios imobiliários. As vítimas foram encontradas sem vida em um local afastado, e as investigações apontam para o ex-militar como principal suspeito.
Defesa alega irregularidade
Os advogados do acusado afirmam que a retirada do gravador durante o interrogatório foi feita sem o conhecimento do cliente, o que poderia configurar uma violação de seus direitos. Eles também questionam a forma como as provas foram coletadas e se prepararam para entrar com recursos legais.
"Nosso cliente não foi informado sobre a presença do gravador, muito menos sobre sua retirada. Isso é fundamental para garantir um julgamento justo", declarou um dos defensores.
Repercussão do caso
O crime tem gerado comoção na região, especialmente entre colegas das vítimas, que eram bem conhecidas no mercado imobiliário local. Familiares exigem justiça e acompanham de perto os desdobramentos do processo.
Enquanto isso, a polícia continua investigando possíveis conexões do acusado com outros crimes e se há mais envolvidos no caso.