Um caso que mistura ganância, traição familiar e violência está sendo revelado nos tribunais de Ribeirão Preto. O empresário Alexandre Mariano Neto responde a uma ação criminal sob a acusação chocante de ter arquitetado o assassinato do próprio irmão e de uma advogada, tudo por causa de uma herança avaliada em milhões de reais.
O Drama Familiar que Terminou em Tragédia
Os holofotes da Justiça se voltaram para uma das histórias mais sombrias do interior paulista. De acordo com as investigações, Alexandre Mariano Neto teria ordenado o assassinato do irmão, Alex Aparecido Mariano, e da advogada Patrícia de Souza Silva, que atuava no processo de inventário da família.
O crime aconteceu em outubro de 2022, mas apenas agora as testemunhas começam a depor perante a 1ª Vara do Júri de Ribeirão Preto, revelando detalhes que expõem uma trama familiar digna de filmes policiais.
Testemunhas Chave no Tribunal
O processo entrou em fase crucial com o início dos depoimentos das testemunhas de acusação e defesa. Entre os que já prestaram depoimento estão:
- Parentes próximos das vítimas
- Funcionários que trabalhavam para a família
- Vizinhos que presenciaram acontecimentos suspeitos
- Especialistas que analisaram provas técnicas
As testemunhas descrevem um clima de tensão crescente entre os irmãos meses antes do crime, com discussões acaloradas sobre a divisão dos bens da família.
Os Detalhes Macabros do Crime
As investigações apontam que os assassinatos foram meticulosamente planejados. As duas vítimas foram mortas em circunstâncias violentas, levantando suspeitas sobre a participação de mais pessoas na execução dos crimes.
A advogada Patrícia de Souza Silva, que tinha 37 anos na época do crime, era conhecida na região por atuar em casos complexos de direito de família e inventários. Sua morte chocou a comunidade jurídica local.
O Valor da Herança em Disputa
Fontes próximas ao caso indicam que a herança envolve propriedades rurais, imóveis urbanos e investimentos que, juntos, alcançariam valores milionários. A disputa judicial pelo inventário já se arrastava há anos antes do trágico desfecho.
O Ministério Público sustenta que o acusado via o irmão e a advogada como "obstáculos a serem eliminados" para conseguir o controle total dos bens da família.
Próximos Passos do Processo
O andamento do caso continua com a oitiva de mais testemunhas. A expectativa é que o julgamento pelo Tribunal do Júri ocorra nos próximos meses, quando um grupo de cidadãos decidirá sobre a culpa ou inocência do empresário.
Enquanto isso, a família e a comunidade de Ribeirão Preto aguardam ansiosamente por justiça em um caso que expõe o lado mais sombrio das disputas por herança.