
O Espírito Santo foi palco de mais um episódio violento que deixou a população em alerta. Na última quarta-feira, um empresário conhecido na região metropolitana foi executado a tiros em plena luz do dia — e os detalhes que surgiram depois são, no mínimo, perturbadores.
Segundo informações apuradas, a vítima — cujo nome ainda não foi divulgado oficialmente — teria recebido ameaças nos dias anteriores ao crime. O que mais choca: seu diretor administrativo, num atitude incomum, decidiu bater às portas da delegacia local para relatar o risco iminente. "Ele foi claro, direto: 'Meu patrão pode ser o próximo'", contou um policial que preferiu não se identificar.
O que a polícia sabia?
Aqui começa o verdadeiro quebra-cabeça. A defesa do executado garante, com documentos em mãos, que o alerta foi dado com pelo menos 72 horas de antecedência. "Não era segredo. Tinha gente demais com motivos para querer ele morto", soltou o advogado da família, visivelmente abalado durante a coletiva.
Curiosamente (ou não), o suposto autor do crime — preso há exatos três dias — tem ligações com uma organização criminosa que opera no litoral capixaba. Coincidência? Difícil acreditar. A PM alega que "tomou todas as providências cabíveis", mas os vizinhos do empresário contam outra história: "A rua vivia cheia de carros suspeitos, e ninguém fazia nada", desabafou uma moradora.
O outro lado da moeda
Enquanto isso, no Fórum da capital, a defesa do acusado tenta desmontar as acusações. "Meu cliente é bode expiatório. Quem matou sabia exatamente o que estava fazendo", disparou o representante legal, sugerindo que o crime teria motivação financeira — a empresa da vítima estava prestes a fechar um contrato milionário com investidores estrangeiros.
No meio desse caos todo, uma pergunta que não quer calar: por que diabos o alerta prévio não foi suficiente para evitar a tragédia? A Secretaria de Segurança prometeu "apurar com rigor", mas todo mundo sabe como essas promessas costumam terminar. Enquanto isso, o velório acontece sob forte esquema de segurança — ironia das ironias.