
Era uma terça-feira comum em São Luís quando a rotina de dois indivíduos foi interrompida de forma brusca. A Polícia Civil, agindo com precisão cirúrgica, flagrou-os com as mãos na massa — ou melhor, nos fios.
O que parecia ser apenas mais um dia no bairro Vila Brasil acabou se transformando em cena de cinema policial. Os agentes chegaram no momento exato em que os suspeitos realizavam aquela que é conhecida popularmente como "gato" — a ligação clandestina na rede elétrica.
Operação Surpresa
A ação não foi por acaso. Tinha como base uma investigação minuciosa que vinha sendo conduída há semanas. A delegada Tatiane Abreu, responsável pelo caso, explicou que a denúncia partiu de moradores da região. "A população tem sido nossa grande aliada no combate a esses crimes", afirmou.
E olha que interessante: o furto de energia não é um crime sem consequências, como muita gente pensa. Além do prejuízo financeiro para as concessionárias — que acaba refletindo na tarifa de todos nós —, a prática representa um risco enorme para a segurança.
Perigos Escondidos
As instalações improvisadas podem causar curtos-circuitos, incêndios e até eletrocussão. É uma roleta-russa que coloca em risco não apenas quem comete o crime, mas toda a vizinhança.
Os dois presos — cujos nomes não foram divulgados — foram levados para a delegacia e agora respondem por furto de energia. A pena para esse tipo de crime pode chegar a cinco anos de prisão. Dá para acreditar?
O caso serve de alerta para quem acha que o "jeitinho" não tem consequências. A polícia tem intensificado as operações contra esse tipo de delito, que, segundo especialistas, causa prejuízos milionários ao país.
E aí, vale mesmo a pena arriscar?