A vida é mesmo uma caixinha de surpresas, né? Uma discussão boba, daquelas que a gente tem todo dia, acabou terminando em tragédia no interior de Mato Grosso. Dois homens agora vão ter bastante tempo para pensar nas consequências de seus atos.
A Justiça — essa senhora que às vezes demora, mas sempre chega — acabou de condenar os responsáveis pela morte de um advogado durante uma briga que começou por motivos fúteis. O caso, que chocou toda a região, finalmente teve um desfecho após meses de investigação.
Os detalhes que surpreendem
O que me deixa pasmo é como coisas simples podem tomar proporções absurdas. A discussão começou por algo tão corriqueiro que chega a dar raiva — mas daí para o assassinato? É de cair o queixo mesmo.
Os dois condenados — cujos nomes vou omitir aqui por questões éticas — agiram com uma frieza que assusta. Parece que a noção do certo e errado simplesmente evaporou naquele momento.
O longo caminho até a sentença
A investigação policial, preciso admitir, foi bastante competente. Reuniram provas, ouviram testemunhas, fizeram todo o trabalho de formiguinha que esses casos exigem. E olha que não foi fácil — crimes passionais sempre têm aqueles detalhes que complicam tudo.
O promotor responsável pelo caso fez um trabalho impecável, construindo uma argumentação sólida que deixou poucas brechas para a defesa. Na verdade, quase nenhuma.
E as penas? Bem, elas vieram
Os dois réus receberam condenações que variam entre 12 e 24 anos de reclusão — começando em regime fechado, claro. A justiça determinou também o pagamento de diversas despesas processuais. Algo que, convenhamos, é o mínimo considerando o que fizeram.
O juiz foi categórico ao afirmar que a sociedade precisa de proteção contra esse tipo de conduta violenta. E cá entre nós, ele tem toda razão.
O que mais me impressiona — e aqui vou dar minha opinião mesmo — é como algumas pessoas parecem desconhecer totalmente o valor da vida humana. Matar por qualquer motivo já é absurdo, mas por uma discussão besta? É de uma insanidade sem tamanho.
A família do advogado — coitados — agora tenta reconstruir a vida sem seu ente querido. E esses caras aí vão passar os próximos anos refletindo sobre suas escolhas terríveis.
Que fique o alerta: violência nunca é a resposta. Nunca. E a justiça, ainda que lentamente, acaba encontrando seu caminho.
