Celular Roubado Vendido por Mixaria: Dez Pessoas Presas em Rede de Receptação em Teresina
Dez presos por comprar celular roubado por R$ 50

Imagine comprar um celular moderno pelo preço de uma pizza. Parece bom demais para ser verdade, não é? Pois bem, em Teresina, essa "oferta irresistível" acabou custando caro para dez pessoas que agora respondem por receptação qualificada.

A história começa com um simples furto — daqueles que acontecem todos os dias nas grandes cidades. Um cidadão teve seu aparelho levado, algo que infelizmente já se tornou rotina no Brasil. Mas o que chama atenção aqui é o desfecho: o smartphone foi repassado na cadeia do crime por meros R$ 50. Sim, você leu certo — cinquenta reais!

Operação fecha cerco contra receptadores

A Polícia Civil não perdeu tempo. Através do Departamento de Repressão a Roubos e Furtos, os investigadores seguiram o rastro digital do aparelho e descobriram toda uma rede envolvida no esquema. O que parecia ser um caso isolado revelou-se uma operação organizada de compra e venda de produtos roubados.

Dez pessoas — sim, dez! — foram detidas durante a operação. Todas responderão pelo crime de receptação qualificada, que é bem mais grave que a receptação simples. A diferença? Quando se sabe que o produto vem do crime e ainda assim se comercializa, a pena pode ser bem mais pesada.

O preço barato que saiu caro

O que me impressiona, francamente, é a desvalorização absurda da mercadoria. Um celular que vale centenas de reais sendo trocado por uma nota de cinquão. Isso mostra duas coisas: a ganância de quem vende e a falta de escrúpulos de quem compra, sabendo perfeitamente da origem ilícita.

E olha que não foi um caso qualquer — a polícia encontrou indícios de que os investigados já tinham envolvimento prévio com atividades criminosas. Não eram pessoas que compraram sem saber, eram receptadores de plantão, por assim dizer.

A operação serviu como um alerta importante: comprar produto roubado, mesmo que barato, pode dar uma dor de cabeça das grandes. E quando a polícia bate na porta, não adianta dizer que "não sabia" — a lei é clara quanto a isso.

Os detidos já passaram pela delegacia e agora aguardam as próximas etapas do processo legal. Enquanto isso, o caso serve de lição para quem pensa que pechinchar produtos de origem duvidosa vale a pena. Às vezes, a economia sai cara — muito cara.