Funcionária de escola é presa por tráfico de drogas em frente à unidade em Rio Preto
Cozinheira de escola municipal presa por tráfico em SP

Uma cozinheira de uma escola municipal de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, foi presa em flagrante na manhã desta segunda-feira (15) por tráfico de drogas. A mulher, que trabalhava em uma unidade do bairro Jardim Maria Lúcia, foi detida pelos agentes da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) em frente à própria instituição de ensino.

Flagrante na porta da escola

De acordo com as investigações, a funcionária pública distribuía entorpecentes nas proximidades da escola. Os policiais a viram saindo pelo portão da unidade carregando uma sacola de papel. Ela ficou parada na frente do local enquanto conversava ao telefone celular.

Ao ser abordada pelos investigadores, foi encontrado dentro da sacola um tijolo de crack e uma porção média de cocaína. O flagrante ocorreu durante o horário de funcionamento da escola, levantando preocupações sobre o impacto das atividades criminosas no ambiente educacional.

Apreensão de drogas e equipamentos na residência

Após a prisão em flagrante, os policiais da Deic seguiram para a residência da mulher, localizada no bairro Jardim Arroyo. No local, foi realizada uma busca que resultou na apreensão de uma quantidade expressiva de drogas.

Entre os materiais apreendidos na casa estavam:

  • Cocaína em quantidade considerável
  • Crack
  • Maconha
  • Balança de precisão
  • Materiais para embalagem dos entorpecentes
  • Um aparelho celular

As evidências indicam que a mulher armazenava, fracionava, pesava e embalava as drogas em sua própria residência antes de distribuí-las.

Investigações continuam e mulher aguarda julgamento

A cozinheira foi levada para a delegacia e permanece à disposição da Justiça. Ela responderá pelos crimes de tráfico de drogas e possivelmente por outros delitos relacionados à atividade criminosa.

As investigações da Deic continuam em andamento para identificar possíveis envolvidos e apurar a extensão completa da rede de distribuição de entorpecentes. As autoridades buscam determinar há quanto tempo a atividade criminosa ocorria e se havia outros alvos ou conexões com facções criminosas.

O caso gerou alarme na comunidade escolar e entre os pais de alunos, que questionam como uma funcionária pública conseguiu manter atividades ilícitas nas imediações de uma instituição de ensino municipal.