Conselheiro Tutelar é Preso no Marajó por Extorquir Vítimas e Ameaçar com Falsas Acusações
Conselheiro Tutelar preso por extorquir vítimas no Marajó

Um conselheiro tutelar foi preso no arquipélago do Marajó, no Pará, após ser acusado de extorquir dinheiro de famílias vulneráveis e ameaçá-las com falsas denúncias. O caso, que veio à tona após denúncias de vítimas, chocou a comunidade local e reacendeu o debate sobre abuso de poder por parte de autoridades.

Como o crime aconteceu?

Segundo investigações, o conselheiro abordava famílias em situação de vulnerabilidade social, alegando que poderia retirar seus filhos sob alegação de maus-tratos ou negligência. Em troca de não tomar essa medida, exigia quantias em dinheiro. Caso as vítimas se recusassem a pagar, ele ameaçava criar falsas acusações contra elas.

Reação das autoridades

A polícia agiu rapidamente após receber múltiplas denúncias. O conselheiro foi detido em flagrante e agora responde por extorsão e falsidade ideológica. A Justiça determinou sua prisão preventiva, considerando o risco de ele continuar coagindo outras vítimas.

Impacto na comunidade

Moradores da região relataram medo e desconfiança após o caso. Muitos afirmam que temiam represálias ao denunciar o conselheiro, justamente por ele ocupar um cargo de autoridade no sistema de proteção à infância. Especialistas alertam para a importância de canais seguros de denúncia em casos de abuso de poder.

O que diz a lei?

Conselheiros tutelares têm a função de zelar pelos direitos de crianças e adolescentes, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O abuso dessa autoridade configura crime e pode levar à perda do cargo, além de responsabilização penal.