Quatro dias de tensão. Quatro dias de depoimentos que reviram o estômago até do mais experiente dos juristas. O julgamento da Chacina do Curió – aquele caso horrível que completou 13 anos e ainda assombra quem mora por aqui – segue no Tribunal de Justiça do Ceará, e eu te digo: cada hora traz uma reviravolta mais surpreendente que a outra.
Cinco homens acusados de executar friamente sete pessoas num lugar que deveria ser seguro, mas que se transformou num cenário de pesadelo. A defesa e a acusação travam uma batalha épica, cada palavra pesa como chumbo no tribunal.
O que esperar do quarto dia?
Os ânimos continuam acirrados. Os jurados – sete pessoas comuns carregando o peso de uma decisão histórica – ouvem tudo com expressões sérias, quase impenetráveis. É difícil não se emocionar com os relatos, mas a seriedade do processo exige contenção.
E olha, os advogados de defesa estão usando de todas as estratégias possíveis. Questionam provas, destacam supostas inconsistências… É um jogo de xadrez onde cada movimento é calculado ao milímetro. Do outro lado, o Ministério Público mantém a postura firme, apresentando seu caso com convicção inabalável.
Um caso que não pode cair no esquecimento
Treze anos se passaram, mas a ferida ainda dói. Para as famílias das vítimas, cada momento desse julgamento é um revisitar da dor – mas também um passo necessário em direção à tão esperada justiça. A sociedade acompanha, apreensiva, torcendo para que o veredito traga algum alívio para tanta angústia acumulada.
O caso da Chacina do Curió não é só mais um processo na fila. Ele virou um símbolo – um daqueles que a gente não gostaria que existisse, mas que precisa ser lembrado para que não se repita. A decisão desse tribunal vai ecoar pelos corredores do judiciário brasileiro por muito, muito tempo.
E enquanto aguardamos o desfecho, uma pergunta paira no ar: será que, depois de mais de uma década, as famílias finalmente terão paz? O que vocês acham?
