Parece história de filme que se repete — e não tem final feliz. Em Divinópolis, um casal que já coleciona nada menos que 17 passagens pela polícia acabou flagrado novamente com drogas, dessa vez durante uma abordagem de rotina que terminou com tabletes de maconha apreendidos.
Imagina só: dezessete vezes. Dá até pra perder as contas. E mesmo assim, lá estavam eles, reiniciando o mesmo ciclo que já virou quase uma rotina macabra.
O flagrante
A abordagem aconteceu na noite de quarta-feira, num bairro residencial da cidade. Os PMs — que já conheciam o casal de outros episódios — perceberam movimentação suspeita e resolveram intervir. No carro, escondidos como de costume, estavam seis tabletes de maconha prontos para distribuição.
Nada muito original, convenhamos. Mas eficiente o suficiente para mantê-los no radar da justiça.
Histórico que fala por si
Os dois — ele de 33, ela de 29 — têm ficha criminal que impressiona até os policiais mais experientes. Roubo, receptação, tráfico... a lista é longa e variada. E ainda assim, seguem na ativa, quase como se o sistema não conseguisse segurá-los de verdade.
— É aquela velha história: prendemos, levamos, soltam — comentou um dos agentes, com um misto de frustração e resignação. — E eles voltam.
Parece piada de mau gosto, mas é a pura realidade.
O que diz a lei
Dessa vez, foram levados para a delegacia e autuados em flagrante por tráfico de drogas. A pena pode chegar a 15 anos — mas todos sabemos como essas histórias costumam terminar. Será que dessa vez a justiça vai segurá-los por mais tempo?
Difícil dizer. O ciclo de reincidência em casos assim é assustadoramente comum. E enquanto isso, a sociedade se pergunta: cadê a efetividade das medidas?
Os tabletes foram apreendidos e encaminhados para perícia. O casal, é claro, já conhece o caminho da delegacia de cor. Resta saber se, daqui a algumas semanas, estarão repetindo o mesmo roteiro.
