
O ex-executivo Bruno Krupp, que já cumpre pena pelo atropelamento e morte do jovem Rodrigo Alexandre da Silva em 2022, agora enfrenta uma nova denúncia por espancamento no Rio de Janeiro.
Nova acusação choca a opinião pública
De acordo com informações do Ministério Público do Rio de Janeiro, Krupp teria agredido violentamente um homem durante uma discussão em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca. O caso ocorreu em 2023, quando o acusado já estava em regime semiaberto pelo crime de homicídio culposo no trânsito.
Histórico de violência
Bruno Krupp foi condenado a 4 anos e 8 meses de prisão pelo atropelamento que matou Rodrigo, de 19 anos, na Avenida das Américas. O caso ganhou grande repercussão na época por envolver um executivo de empresa multinacional e um jovem de origem humilde.
Os novos fatos revelam um padrão de comportamento violento:
- Em 2022: Atropelamento com morte por embriaguez ao volante
- Em 2023: Agressão física grave durante discussão
Reação das autoridades
A denúncia pelo crime de lesão corporal foi recebida pela 1ª Vara Criminal de Barra da Tijuca. O MP-RJ argumenta que o novo episódio demonstra que Krupp não se regenerou durante o cumprimento da primeira pena.
"Estamos diante de um indivíduo que insiste em resolver conflitos através da violência", declarou o promotor responsável pelo caso.
Possíveis consequências
Especialistas em direito penal apontam que a nova denúncia pode:
- Resultar em aumento da pena original
- Impedir a progressão para regime mais brando
- Gerar condenação adicional por novo crime
O caso reacende o debate sobre a eficácia do sistema penal brasileiro na ressocialização de condenados por crimes graves.