Barroso encerra era no STF com julgamentos históricos; Justiça absolve acusado do crime da 113 Sul
Barroso deixa STF; Justiça absolve réu da 113 Sul

Que dia, hein? O último suspiro de Luís Roberto Barroso à frente do Supremo Tribunal Federal não poderia ser mais emblemático. Aquele jeito característico dele de conduzir os trabalhos — metódico, por vezes irônico, sempre preciso — marcou presença até o final.

E que final! O placar do STF girou em torno de temas que são, vamos combinar, a cara do Brasil dos últimos anos. Das tensões políticas que dividem o país aos direitos fundamentais que tanto discutimos nas redes sociais e nos botecos.

O caso que chocou Brasília

Enquanto isso, na capital federal, uma decisão judicial deixou muita gente de queixo caído. O homem acusado de envolvimento no crime que paralisou a 113 Sul — aquele caso terrível que virou pesadelo para os moradores da Asa Sul — caminha para a liberdade.

A Justiça de Brasília simplesmente derrubou a condenação. O motivo? Falhas técnicas no processo que, segundo os desembargadores, comprometeram o direito à ampla defesa. Não é de hoje que a Justiça brasileira vive esse dilema: punir os culpados sem sacrificar as garantias processuais.

O crime em questão — um assalto seguido de sequestro que manteve a cidade em suspense — completa exatamente três anos neste outubro. E o desfecho, convenhamos, não era o que ninguém esperava.

Trágica despedida

Falando em expectativas quebradas, as investigações sobre a morte do ator que marcou gerações em Malhação tomaram um rumo inesperado. Novos depoimentos colhidos pela polícia apontam para detalhes até então desconhecidos daquela noite fatídica.

Parece que as peças do quebra-cabeça começam, finalmente, a se encaixar. Embora eu ache que ainda vamos levar um tempinho até entender completamente o que aconteceu naquela festa.

O legado artístico do ator, é bom lembrar, permanece vivo na memória de quem acompanhou seus personagens ao longo dos anos. Uma carreira interrompida de forma tão abrupta sempre deixa aquele gosto amargo de 'e se?'.

O que fica

No fim das contas, o que temos é um retrato nítido de como a Justiça — com J maiúsculo mesmo — é complexa, cheia de nuances e, por vezes, frustrantemente lenta. Os julgamentos de Barroso ecoarão por anos nos tribunais inferiores, a absolvição na 113 Sul reacenderá debates sobre segurança pública, e a tragédia do ator nos lembrará da fragilidade da vida.

O Brasil segue seu curso, entre avanços e retrocessos, entre certezas e dúvidas. E nós, meros espectadores desse drama coletivo, tentando entender o palco onde desfilam heróis, vilões e — quem diria — tantos personagens cinzentos.